Em luta há ano e meio, em defesa dos postos de trabalho, desde que foi suspensa a laboração, os 200 trabalhadores da empresa de cerâmica Ceres, em Coimbra, solicitaram uma reunião urgente ao Ministério da Economia, através da União dos Sindicatos de Coimbra, para que se concretize a obtenção de uma linha de crédito bancário que garanta a retoma da actividade. A proposta que, segundo a União, tem o apoio do Governo Civil de Coimbra, seria a forma de obter capitais para que a empresa adquira matérias-primas. Em causa está um passivo de 8 milhões de euros devidos à Segurança Social e às Finanças, mas que, segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Indústrias de Cerâmica, Cimento, Construção, Mármores e Similares de Coimbra, é coberto pelo valor do património da Ceres. O sindicato garante que a esta empresa não faltam clientes.